segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

sábado, 24 de janeiro de 2009

Reforma Ortográfica


O que muda?


O Novo Acordo Ortográfico foi elaborado para uniformizar a grafia das palavras dos países lusófonos, ou seja, os que têm o português como língua oficial. Ele entrará em vigor a partir de janeiro de 2009.

Os brasileiros terão quatro anos para se adequar às novas regras. Durante esse tempo, tanto a grafia hoje vigente como a nova serão aceitas oficialmente. A partir de 1 de janeiro de 2013, a grafia correta da língua portuguesa será a prevista no Novo Acordo.

Ainda há questões controversas, principalmente no que tange ao hífen em palavras compostas. Essas questões só serão esclarecidas com a nova edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, a ser publicado pela Academia Brasileira de Letras.

As mudanças são poucas em relação ao número de palavras que a língua portuguesa tem, porém são significativas e importantes. Basicamente o que nos atinge mais fortemente no dia-a-dia é o uso dos acentos e do hífen. Neste site você encontra as novas regras, o que muda e como devemos escrever a partir de janeiro de 2009.

Alfabeto da língua portuguesa

A língua portuguesa passa a reconhecer o “K“, “W” e o “Y” como letras do nosso alfabeto, aumentando o número para 26 letras. Esta regra servirá para regularizar o uso dessas letras no nosso idioma. Exemplo: km e watt.

Regra das Tremas

As saudosas tremas foram abolidas da língua portuguesa. Você nunca mais precisará usá-las, a não ser para casos específicos, como o uso em nomes próprios. Exemplo: tranquilo e cinquenta.

Regra da Acentuação

- Hiatos terminados em “oo” e “ee” não são mais acentuados. Exemplo: leem e voo.

- Ditongos abertos em paroxítonas não são mais acentuados. Exemplo: ideia e jiboia.

- Ditongos com “u” e “i” tônicos não são mais acentuados. Exemplo: feiura.

- O acento continua em ditongos abertos em monossílabas, oxítonas e terminados em “eu“. Exemplo: chapéu.

- O acento em palavras homógrafas foram eliminados, com exceção no verbo “poder” (no passado) e “pôr”. Exemplo: pelo, para, pôde.

- Não acentua-se mais o “u” em formas verbais rozotônicas precedido de “g” ou “q” antes de “e” ou “i“. Exemplo: apaziguar e averiguar.

Regra das Grafias Duplas

Para palavras onde a fonética é ambígua, como é o caso de Roraima, pode-se usar acentos da melhor forma que lhe convém. Exemplo: Rorâima e/ou Roráima.

Regra das Consoantes Mudas

Todas consoantes que não são pronunciadas, tais como exacto e óptimo, não serão mais usadas. O Brasil já adora esta regra há várias décadas. Exemplo: óptimo e objectivo.

Regra do Hífen

- Não utiliza-se mais hífens em palavras compostas cujos prefixos terminam em vogal seguida de palavras iniciadas com “r” ou “s“. A mesma regra serve para prefixos que terminam em vogal e palavras que começam com vogal. Exemplo: contrassenha e autorretrato.

- Mantem-se o hífen para prefixos terminados em “r” onde a outra palavra também começa com “r“. Exemplo: super-racional.

- Utiliza-se hífen quando a palavra começa com a mesma vogal que o prefixo termina, com exceção do prefixo “co“. Exemplo: anti-inflamatório.

- O hífen mantem-se em palavras que não possuem ligação em comum. A mesma regra aplica-se para prefixos “vice“, “ex“, “pré“, “pró” e “pós“. Exemplo: beija-flor.

- Não utiliza-se mais hífens em palavras compostas por substantivos, adjetivos, verbais, pronomes, etc. Exemplo: sala de jantar.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009


Dia 02 de fevereiro